Acadêmicos, pesquisadores, reitores e jornalistas de mais de 50 universidades de todo o mundo reuniram-se em maio de 2018, em Florença, para participar do “Spaces of war, war of spaces” (Espaços de guerra, guerra de espaços): dois dias de discussão e debate com os principais especialistas da ciência política, do jornalismo e da comunicação estratégica para analisar a relação entre guerra e informação. O congresso, organizado pela Elon University, em cooperação com a Accademia Europea di Firenze (AEF) – excelência italiana na formação de estudantes internacionais –, ocorreu na sede da AEF, no Palazzo Niccolini, e também no Cinema Teatro La Compagnia.
A dois passos da nossa escola, na Via Ricasoli, está a Galleria dell’Accademia, um dos museus mais visitados em todo mundo. Os seus corredores hospedam sete esculturas do genial Michelangelo, entre elas a célebre estátua de David, mas talvez nem todos saibam que dentro do museu há uma incrível coleção de instrumentos musicais. Na verdade, desde 2001 a Galleria hospeda, na área que por um tempo foi o monastério de San Niccolò a Cafaggio, o Museu dos Instrumentos Musicais, com uma exposição de cerca de cinquenta peças provenientes das coleções dos grão-duques da Toscana, Medici e Lorena.
Entre as tantas peculiaridades que a distinguem do resto do mundo, Florença é indubitavelmente a capital do artesanato: nas ruas do centro ainda hoje é possível admirar a grande tradição das lojas, passada de mestre para mestre. Autênticas obras de arte que impressionam pela sua singularidade e pela habilidade com que são realizadas.
Florença é uma das capitais internacionais da cultura e da arte: conhecida em todo o mundo como o berço do Renascimento, contém em suas ruas, praças, à beira do Arno e no interior dos seus edifícios históricos uma beleza indescritível. Mas não se enganem ao catalogá-la como uma simples cidade artística, com locais extraordinários, mas decididamente ancorados no passado. Isso seria um clichê. Na verdade, nos últimos anos, a capital toscana vem experimentando um período de grande efervescência cultural e criativa, uma espécie de "Renascimento contemporâneo", através do qual é possível reler a tradição, fundindo-a com a vanguarda e acabando com qualquer paradigma.
Na primavera, Florença se ilumina de uma luz ainda mais mágica, que a faz resplandecer em toda a sua beleza. Uma visita obrigatória neste período do ano é, sem dúvida, a Piazzale Michelangelo, capaz de presentear seus visitantes com uma panorâmica de tirar o fôlego. Não muito distante, em um dos pontos mais altos da cidade, está uma outra joia, que está comemorando seu milésimo aniversário: a Basílica de San Miniato al Monte.